"Passamos por um período de estruturação, com foco no desenvolvimento dos produtos. Agora já podemos pensar melhor em outros tipos de projetos", explica Ricardo Dias Guiotti, diretor comercial da Keeplay. A estratégia da empresa, diz ele, é partir também para a área do entretenimento. "Queremos entrar nesse mercado de forma mais agressiva. Há espaço para todos", acredita.
Até o momento, a comercialização e venda dos projetos aconteciam de duas formas: sob encomenda do interessado ou por meio de projetos próprios financiados por editais para depois serem comercializados.
Ricardo Guiotti lembra que o objetivo inicial da empresa foi atuar nas áreas educacional e científica com a oferta de produtos específicos. Já foram desenvolvidos, por exemplo, um simulador de cirurgias e um jogo infantil para ensino de idiomas. Além disso, uma parceria com a Unifei (Universidade Federal de Itajubá) foi responsável pela finalização de dois projetos de recursos eletrônicos utilizados em cursos como o de engenharia de controle e automação.
A equipe está otimista em relação ao futuro da empresa apesar de alguns entraves que a área de jogos eletrônicos apresenta. Para Nikolas Seiji Ariyoshi, da área administrativa da Keeplay, a burocracia deixa o processo mais lento. "São muitas taxas e impostos, mas estamos com projetos em andamento. Empresas de fora estão vindo para o Brasil e investindo cada vez mais porque o negócio é muito promissor - e nós também queremos uma fatia desse mercado."
Fonte: Contexto
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